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Na introdução, explicita-se que o objetivo da obra é comemorar os quarenta anos de início e término do Concílio Vaticano II (11.10.1962 - 08.12.1965) nos...

Na introdução, explicita-se que o objetivo da obra é comemorar os quarenta anos de início e término do Concílio Vaticano II (11.10.1962 - 08.12.1965) nos âmbitos acadêmico e pastoral, por meio da reflexão sobre o seu contexto e desenvolvimento histórico, em vista da manifestação de sua identidade teológica social, antropológica, eclesiológica e moral, em pleno século XX. A justificativa desse objetivo está fundamentada na relevância que teve e ainda hoje tem para a renovação da Igreja em si mesma e nas suas relações com os demais cristãos, as outras religiões, a cultura e a sociedade contemporâneas, problemas que se colocam hoje de maneira nova, num mundo globalizado, mas pluralista e secularizado.Mais ainda talvez do que a própria evolução interna da vida eclesial, da volta à Sagrada Escritura, à Liturgia, aos Padres e à tradição teológica medieval, foi o contexto cultural, social e político do mundo ocidental, nascido cristão e secularizado, que determinou uma verdadeira revolução conceitual na maneira de pensar a Igreja, levando-a a buscar seus fundamentos na Palavra de Deus e na celebração do mistério da fé, que a definem como Igreja em relação a si mesma e em relação ao mundo. Para atender ao objetivo formulado, a obra está dividida em quatro partes que apresentam a identidade do Concílio e sua recepção na América Latina. Na primeira parte, faz-se uma leitura histórico-teológica do Concílio Vaticano II: seu contexto histórico. Na segunda parte, "A semântica do mistério de Deus", A terceira parte, "Do mistério ao Povo de Deus: uma eclesiologia de comunhão". A quarta parte, "Antropologia e moral".